Trabalho e Prosperidade

17/10/2013 22:55
Trabalho e Prosperidade
   Por: Carter Fernandes
 
      Amados irmãos em cristo Jesus, é com muito prazer, honra e oportunidade de estarmos abordando sobre mais um assunto um tanto simples para uns e para outros de difícil compreensão, afinal as santas e sagradas escrituras aborda um universo de conteúdos que defrontamos com suas mais elevadas questões teológicas, no âmbito de agregar e dar ênfase na observância do cotidiano de cada um. Entre elas, gostaria de dar destaque no que diz respeito aos termos trabalho e prosperidade a luz da bíblia. Podemos então fazer uma breve análise do significado de prosperidade.

       Bom, ser próspero no novo testamento vai muito além de toda e qualquer posse material, mais sim de uma vida de íntima comunhão com deus. (At 2.42; 1co 1.19; 1co 10.16; 2co 13.13; Gl 2.9; Fp 2.1; 1jo 1.3), é de clara compreensão os ensinos mundanos que tendem a se opor aos ensinamentos bíblicos. (Zc 3.1, Mt 3.14, 2Ts 2.4 ), ao qual ensinam o consumo e o acúmulo de bens materiais, mais o próprio senhor Jesus e seus apóstolos até desencorajam veemente tal ideia (Mt 6.19; 1Tm 6.8-9) é por isso e por muitos outros fatores que muitos dos que se dizem ser cristãos, apesar das aparências, não se enquadram no modelo apresentado e padronizado pela palavra de deus, pois a definição de ser próspero para quem age erroneamente e tenta a qualquer preço coagir os fiéis e barganhar a deus,(Mt 4.1-11) passa bem longe dos padrões morais, éticos e dos atributos de deus. A prosperidade não é portanto realização material, mas o aprofundamento da comunhão do homem com Adonai. Gostaria de aplicar a minha própria falácia, como o apóstolo Paulo mesmo argumentava em seus discursos; (1co 2.13). Tenho  convicção e absoluta certeza que para aqueles que tentam galgar os degraus do “sucesso” e da “fama”,  para deus tais coisas não tem valor algum. O sábio Salomão também advertiu aquele que tem amor ao dinheiro, (Ec 5.10) querendo fazer um levantamento não apenas da realidade humana mais do ponto de vista psicológico de que os bens terrenos não dão sentido á vida e só há uma coisa capaz de abranger, completar, dar significado a vida humana, que é o deus de toda nação. Jesus também advertiu claramente sobre o afinco ao dinheiro ( Mt 19.23; Lc 6.), e ainda vemos, lemos e ouvimos o que deus adverti-nos a contemplar e por em prática (Fp 3.7,8; Lc 18.22; 19.2,8). Logicamente não quero radicalizar, pois tenho pleno conhecimento das necessidades que todos temos e são o comer, o vestir e o beber, (Mt 7.11; 6.11; 6.19-34; Fp 4.12,18; cl 2.2,3) nem tenho a pretensão de banalizar o evangelho. Reconheço que muitos de nossos irmãos (personagens bíblicos) tiveram posses e nem por isso foram condenados (Mt 27.57; Lc 19.2) provando assim que a riqueza não é propriamente má (Sl 62.10) para concluir quero dizer ao caro leitor que a vida abundante está relacionada a um correto relacionamento com deus e resulta em paz interior, podendo ser assim agraciados com bens materiais, porém nossa vida nunca poderá ser direcionada por uma cultura de consumo que busca desenfreadamente a realização do ego em detrimento dos valores espirituais.

        O trabalho, bom, na ótica humana labutar (trabalhar) é algo realizado na extremidade da fadiga de seu corpo, (Gn 4.12) mais nem sempre foi assim? Na verdade, a luz da bíblia o trabalho foi instituído por deus, (Gn 2.15) antes mesmo da maior catástrofe da humanidade, a queda do homem (Gn 3.1,6). Somos sabedores que ele é útil, necessário, nobre e supre nossas necessidades (1 Ts 2.9; 4.11; 2 Ts 3.8; 1 Tm 6.2; At 20.34) o apóstolo Paulo enfatiza escrevendo aos efésios “ aquele que furtava no furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28). O próprio apóstolo em várias passagens bíblicas nos revela que suas mãos foram úteis para ele e para os que com ele estava (At 20.33-35; 2 co 11.27),  entretanto no presente século escarnecedores, homens de má fé, que ficam em cima do muro e não sabem de quem é, adentraram na casa de deus, e tem tomado espaço no meio, da tribuna santa, tanto quanto no meio do seu povo, nação eleita, esbanjando regalias e cobrando direitos, diferentemente do que as lições paulinas nos mostram, devoradores que se acham no poder e na autoridade máxima de impelir o que acham ser certo. Ora, esqueceu-se de Filipenses (4.12) “sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” agem como se fossem  pervertidos, além do mais, extrair dessas vicissitudes não é apenas algo experimental, mais de saber usufruir desses revezes e expor diante de uma moral íntegra adquirida, a sua alegria nas aflições,  fitando o aprendizado tanto no seu próprio ser como saber passar e ser grato a Deus até mesmo pelas provações (Jo 16.33). É fato, é bíblico e aprovo 1 Timóteo (5.18) “ porque diz a escritura: não ligarás a boca ao boi que debulha. e: digno é o obreiro do seu salário” no tocante a correlação, entre obreiros e fiéis, está sendo dispersa aos poucos em que muitos desses usam da palavra para alimentar o seu ego, suas paixões, seus luxos e vaidades, porém não é de se admirar também que assim  em Neemias (10.32-34) houve um  tempo na escritura que os sacerdotes e levitas deixaram os trabalhos no templo de deus, porque o povo havia negligenciado com a manutenção da casa do senhor. Contudo em virtude do concerto estabelecido entre deus e o seu povo, os judeus, sob a liderança de Neemias, restauraram a contribuição para a manutenção. As ofertas eram trazidas com alegria aos oficiantes do culto. Nossa cultura frequentemente nos leva a escolher entre a conveniência e o lucro de um lado, em vez de fazermos primeiro á vontade deus. Pois deus sabe da sedução que o dinheiro pode trazer. Porque estou enfatizando estes conceitos? Para refletirmos á que ponto chegamos, a que ponto o nosso meio chegou? E tudo isso faz-me repensar e sentir através do labor de homens gigantescamente espirituais que deram duro no ardor do sol causticante, da terra com oscilações de difícil acesso. Acaso não foi assim com o apóstolo Paulo, construtor de tendas (At. 18.3), Dorcas, que é lembrado pelo seu trabalho e generosidade (At 9.36,39) Jacó, que duro trabalhou (Gn 29.15), Elias, que lavrava o campo (1 Rs 19.19), e o senhor, amado Jesus cristo, como o maior exemplo de todos que como homem, sentiu sede, sono, fome, cansaço, sofreu, chorou, angustiou-se e passou pela agonia da morte, (Mt 21.18; Mc 4.38; Jô 4.6; 19.28 Mt 26.37; Lc 19.41; 13.12),  mais ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15.3,4). Finalmente é de profunda tristeza que, tantos irmãos tendo em mãos a palavra de Deus e gozam de boa saúde, fazem descaso em não segui-las e desonram ao que lhe foi confiado. Certa vez ouvir de um irmão: “quem dera viver da fé, viver da obra, ser sustentado pelos irmãos, só em casa, lendo, estudando, comendo” fiquei angustiado no momento mais consegui conter-me. Outra vez: um obreiro me cobrou o dízimo, eu era novo convertido e não entendia nada, mais tarde fiquei meditando na indelicadeza e falta de prudência. Aprouve ao homem ocioso que vive na inércia a seguinte passagem (Pv 6.6) vejam só o ponto chave de todo parâmetro abordado á cima: ( 1 Ts 2.7-10; 2 Ts 3.7-12) a bíblia diz: 2 Ts 3.8 “ nem de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados e nenhum de vós ” não é o caso de alguns! 1° Paulo diz que tais pessoas devem ser disciplinadas mediante a recusa de lhe dar sustento e o privá-los da comunhão da igreja. 2° embora Paulo ensine que se ajude aos verdadeiramente necessitados, ele não ensina em parte alguma, que se deva dar comida ou dinheiro ás pessoas em perfeitas condições físico de trabalho, que não querem emprego fixo para ganhar a vida. Não devemos ser ociosos, mas trabalhar com afinco e constância para ganhar o próprio sustento e o da família, além de ter que ajudar os necessitados. Fica o meu parecer e minha contribuição voluntaria com muito carinho e dedicação para meditação dos leitores. Sem querer esnobar nem criar caso. (Gl 2.11b) amém.

Bibliografia: bíblia de estudo aplicação pessoal - CPAD

Bíblia de estudo pentecostal – CPAD

Bíblia de estudo Mac Arthur – SBB

Bíblia de estudo da mulher - SBB

Bíblia judaica – vida

Lições bíblicas -  1° trimestre 2006 

Lições bíblicas – 4° trimestre 2011      

Lições bíblicas – 1° trimestre 2012

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